Manifestantes
do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) interditaram cinco pontos
de três rodovias federais que cruzam o Rio Grande do Norte na manhã desta
segunda-feira (9). Equipes da Polícia Rodoviária Federal e funcionários do
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) estiveram nos
locais para negociar a liberação das vias.
As ocupações
começaram por volta das 10h da manhã. Quatro dos pontos de interdição foram na
Grande Natal: O quilômetro 163 da BR-406, em São Gonçalo do Amarante; quilômetro 68 da
BR-101, em Estivas; quilômetros 281 e 296 da BR-304 em Macaíba. Ainda na
BR-304, mas em Mossoró, na região Oeste, outra interdição
foi feita no quilômetro 25.
Segundo o
inspetor Tibério Freitas, da PRF, o motivo das manifestações não estavam claros
até o início da tarde. Em nota, o Incra também aformou desconhecer a pauta
exigida pelos manifestantes. Posteriormente, a própria PRF informou que as
manifestações eram uma cobrança a compromissos firmados com as prefeituras municipais
das cidades e que não haviam sido cumpridos.
À tarde, a PRF
informou sobre o desbloqueio das BRs: A primeira liberação ocorreu no
quilômetro 281 da BR-304, em Macaíba, seguido pelos pontos de São
Gonçalo, Estivas, quilômetro 296 da BR-101 em Macaíba. Apenas às 14h25, após o
agendamento de uma reunião com a prefeitura, o ponto de bloqueio de Mossoró foi
liberado.
Macaíba
Após a liberação da pista, os manifestantes que faziam os bloqueios em Macaíba
se dirigiram a prefeitura onde exigiam uma reunião com representantes do poder
municipal. Durante a ocupação pacífica, membros do movimento entregaram uma
pauta de reivindicações.
As demandas
dividem-se em quatro pontos principais: Transportes, educação, infraestrutura e
saúde. A medida mais urgente seria a disponibilização de um ônibus que
transportasse membros do movimento para um evento do dia internacional da
mulher, em Natal, na próxima terça-feira (10).
Rodovias federais tiveram trânsito interrompido nesta segunda (9) (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)
Entre as reivindicações está a cirurgia cardiológica de um integrante do
movimento (Foto: Reprodução)
Fonte: G1/RN