terça-feira, 6 de outubro de 2015

Cientistas testam compostos que funcionariam como a pílula do exercício

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     É o sonho de todo sedentário: obter os benefícios das atividades físicas sem ter de suar a camisa. Em um mundo cada vez mais inerte, obeso e comprometido por doenças crônicas, os cientistas estão atrás da fórmula que permitirá perder gordura, ganhar resistência e fortalecer o corpo, mesmo que sentado no sofá. Atualmente, há oito compostos sendo testados em laboratórios americanos que poderão dar origem à pílula do exercício.
     Embora promissoras, porém, ainda há inúmeras limitações que precisam ser superadas antes de começarem os estudos em humanos. A principal delas é que nenhuma das moléculas estudadas foi capaz de, até agora, mimetizar todos os ganhos que se tem ao colocar o corpo em movimento.
     Muito embora pareçam tentadoras a quem é simplesmente preguiçoso, as pílulas não pretendem substituir a atividade física para pessoas saudáveis. A intenção dos cientistas é beneficiar indivíduos que, devido a limitações como osteoporose, obesidade mórbida e insuficiência cardíaca, têm dificuldades maiores para incluir uma rotina de exercícios e acabam abandonando as atividades recomendadas pelos médicos.