quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Renan e Cunha: faca nos dentes um contra outro

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     A investigação contra Cunha na Suíça deixou, pela primeira vez, peemedebistas aliados e líderes do PSDB preocupados com a sustentação do presidente da Câmara. “Se aparecer um extrato, aí não tem o que fazer”, diz um tucano.  O deputado Carlos Marun (PMDB-MS), que ficou com prejuízo de R$ 800 por ter organizado o aniversário de Cunha, passou a quarta-feira atrás dos devedores.
     De um aliado de Renan sobre a conversa marcada com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, para tratar do financiamento privado de campanhas eleitorais: “Foi fazer política, coisa que Cunha não sabe fazer”.
     A articulação de Cunha, que condicionou a votação dos vetos à pauta bomba à análise do veto sobre o financiamento eleitoral, revoltou os senadores. Na reunião de líderes do Senado com Renan, o presidente da Câmara foi chamado de “sequestrador” e “chantagista”.