quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Ex-presidente da CBF não pretende delatar cartolas

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     O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, 83 anos, não vai fechar um acordo de delação premiada com a Justiça norte-americana caso seja extraditado e não pretende entregar dados sobre outras pessoas envolvidas em supostos esquemas de corrupção no Brasil. Reportagem do Estadão revelou com exclusividade que o ex-dirigente já considera aceitar a extradição aos Estados Unidos e negocia um acordo para poder aguardar o julgamento em prisão domiciliar.
     A decisão sobre o destino do brasileiro seria tomada nesta semana. Mas deve ficar para o período entre os dias 22 e 24 deste mês por causa da presença na Suíça da procuradora-geral dos EUA, Loretta Lynch. A defesa dos acusados alertou que uma decisão de extradição aos Estados Unidos com a representante norte-americana em Zurique daria uma sinalização de que Washington estaria ditando o ritmo do processo.